Inclusão: 70 servidores da Assistência Social concluem formação em Libras
A inclusão é um desafio que a sociedade precisa vencer diariamente. Sob essa ótica, Vitória deu um importante passo nesse sentido. O município acaba de realizar a formação de 70 servidores do Sistema Único de Assistência Social de Vitória (Suas) em Língua Brasileira de Sinais (Libras).
O objetivo da formação dos servidores é melhorar o atendimento às pessoas com deficiência auditiva nos serviços socioassistenciais, já que a comunicação em Libras se dá por meio de sinais e expressões faciais, usada por pessoas surdas ou com alguma deficiência auditiva.
“Na Assistência Social trabalhamos com público prioritário e as pessoas surdas fazem parte deste público. Nossos espaços e serviços precisam acolher devidamente esse público e a comunicação precisa ser um aliado e não uma barreira. Com certeza essa é uma conquista importante dos trabalhadores e pessoas que recorrem ao Sistema Único de Assistência Social em nossa capital”, destaca a secretária municipal de Assistência Social, Cintya Silva Schulz.
A formação em libraS foi realizada pela Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) com a Gerência de Serviços de Convivência.
Turmas
Os servidores foram divididos em duas turmas e passaram 4 meses recebendo treinamento, totalizando uma carga horária de 80h. A formação foi ministrada, uma vez por semana, pelas professoras Luce Wandermurem e Marcilene Gonçalves, também profissionais do Suas de Vitória.
O encerramento das turmas aconteceu na última sexta-feira (30), em clima de alegria e de “dever cumprido”, no auditório da Casa do Cidadão, na capital.
Cláudia Silveira, educadora social do Centro de Vivência de Maria Ortiz, foi uma das profissionais certificadas. Ela contou que conseguiu absorver todos os ensinamentos, que terão grande aplicação no seu dia a dia.
“A Libras nos traz um diferencial, que é podermos nos comunicar com o indivíduo surdo e mudo, mesmo como aprendizes. Com certeza irá ajudar, pois, independente do indivíduo, existe a possibilidade de passar para nossos colegas de trabalho um pouco do que aprendemos”, comentou.
Cristina Silva, gerente de Serviços de Convivência, ressaltou a importância da ação e o quanto ela será benéfica.
“Tanto a comunidade surda, quanto a sociedade no geral precisam de mais pessoas habilitadas em Libras, uma vez que ainda há poucos profissionais capacitados na área. Dessa forma, torna-se possível conhecer diferentes pessoas, entender o seu cotidiano, desenvolver empatia em todas as situações e criar laços”, afirmou.
Fonte: PMV
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