Estudantes de escola no interlagos desfrutam de aulas interativas e educação especial fora do ambiente convencional

Estudantes de escola no interlagos desfrutam de aulas interativas e educação especial fora do ambiente convencional

Para tornar o estudante da Educação Especial protagonista do seu aprendizado e da sua história, a professora da Sala de Recursos da Emef Maria da Penha Pazito Ventura, no bairro Interlagos, Giúlia Dayana Ponath Lucindo Campos, vem trabalhando atividades práticas, lúdicas, dinâmicas e atrativas. Muitas delas, inclusive, têm sido realizadas fora do ambiente escolar, como aula de campo e ida ao supermercado.

Recentemente, a professora levou os alunos do 2º ao 7º anos à Reserva Natural Vale, onde conheceram sobre a natureza, por meio de diversos recursos visuais. Dos 6º e 7º anos foram ao supermercado e aprenderam como planejar uma compra, utilizar recursos financeiros da maneira correta e acondicionar os alimentos para que durem há mais tempo, ensinando sobre economia doméstica aliada à Matemática.

Outra atividade desenvolvida, também com os estudantes dos 6° e 7º anos, foi a produção de iogurtes, para mostrar na prática que nem todos os microrganismos são ruins e que existem na indústria alimentícia alimentos que trazem benefícios à saúde.

A professora Giúlia explicou que aulas práticas e atrativas trazem ao estudante o conhecimento do mundo e do dia a dia, além da independência para ele e para a família.

“A inclusão tem o poder de trazer autonomia para os familiares e protagonismo para os estudantes. Trazer conhecimento de mundo e vida prática aos nossos alunos da Educação Especial é um dos grandes desafios, uma vez que muitas vezes eles são rotulados e minimizados a um laudo, quando ao contrário, são munidos de uma potência de aprendizado. O aluno da educação especial não é um laudo, ele é uma potencialidade a ser descoberta. E o professor precisa ser entusiasta e motivador desse aprendizado”, disse a professora.

 

Giúlia pontua, ainda: “para que o processo de aprendizagem efetivamente funcione, o docente tem que levar em conta a inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais na rede regular de ensino, as tecnologias disponíveis nas escolas, a duração do tempo em sala de aula e a interação do corpo docente da escola, pois, por meio dessa relação harmoniosa que nascerá os estímulos da aprendizagem”, destacou.

Sala de Recursos

A Sala de Recursos da Emef Maria da Penha Pazito Ventura está entre as 42 instaladas no município, sendo 36 salas localizadas em escolas de Ensino Fundamental e outras seis em escolas de Educação Infantil. Nas salas são atendidos mais de 1,1 mil alunos com deficiência, no contraturno escolar.

Fonte: Prefeitura de Linhares