Cruzeiros Marítimos em Vitória: Simulação de Movimentação Portuária

Cruzeiros Marítimos em Vitória: Simulação de Movimentação Portuária

Governo busca posicionar o Espírito Santo na rota de navios de cruzeiros marítimos. A previsão para a conclusão do relatório é até o fim de março

O turismo marítimo no Espírito Santo deve ganhar mais um capítulo em breve. Isso porque uma equipe da Secretaria do Turismo (Setur) está em São Paulo para acompanhar de perto os avanços dos estudos sobre o retorno do Estado na rota dos cruzeiros até o ano de 2025. O projeto está sendo viabilizado pela Universidade de São Paulo (USP).

De acordo com o secretário de Estado do Turismo, Philipe Lemos, a nova etapa dos estudos envolve simulações  em 3D da entrada e saída de navios no litoral capixaba. “Hoje aqui na USP foram feitas diversas simulações na área de Vitória. Levaram em consideração os mais diferentes cenários e condições climáticas. Os simuladores em 3D criam situações bem perto do real”, disse.

As simulações também criaram hipóteses com os diferentes tamanhos de embarcações – sendo alguns com mais de 300 metros de comprimento. Ainda segundo Lemos, somente após essa etapa os técnicos poderão emitir um laudo apontando a viabilidade do retorno dos navios de cruzeiros em águas capixabas.

“Um navio de cruzeiro tem em média 3 mil passageiros. Se o Espírito Santo voltar a fazer parte da rota dos cruzeiros, uma temporada de quatro meses significa uma injeção de R$ 20 milhões para a nossa economia”, completou o secretário.

A previsão do Estado é receber 40 escalas de transatlânticos em uma única temporada. Para tanto, serão realizadas as análises de risco da operação, utilizando técnicas para identificação, caracterização, quantificação e avaliação de perigos associados à operação. A previsão para a conclusão do relatório é até o final do mês de março.

“Além disso, a inserção do Espírito Santo na rota de cruzeiros marítimos não apenas impulsionará o turismo na região, mas também contribuirá para a diversificação da oferta de lazer e entretenimento aos turistas, gerando impactos positivos na economia local e promovendo um intercâmbio cultural enriquecedor entre visitantes e residentes”, destacou Philipe Lemos.
Fonte: A Gazeta