Ales Aprova Proposta de Auxílio para Pescadores do Rio Santa Maria
Foi aprovada em sessão ordinária da Assembleia Legislativa (Ales) uma indicação para que seja concedido auxílio extraordinário aos pescadores que dependem exclusivamente da pesca artesanal no rio Santa Maria, durante o período em que não puderem realizar as atividades.
O pedido foi feito após a denúncia de poluição do rio, feita por pescadores da Ilha das Caieiras, em Vitória. Segundo eles, desde o dia 20 de agosto, mais de uma tonelada de peixes mortos foi encontrada.
A suspeita é de que o rio esteja contaminado com um mineral poluente despejado de forma irregular por uma empresa de logística, em Cariacica. O possível crime ambiental pode ter causado a morte de diversas espécies de peixe, como tainhas, tilápias e bagres, além de cobras e capivaras que vivem nas margens.
No entanto, o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), que está investigando a morte de peixes no Rio Santo Maria da Vitória e também na Baía de Vitória, já descartou a hipótese de contaminação.
Em um vídeo compartilhado nas redes sociais, um pescador percorre o rio de barco e mostra centenas de peixes mortos no curso. O caso está sendo investigado pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) e pelas prefeituras de Vitória e de Cariacica, já que o rio deságua na baía de Vitória.
Contaminação
Com a possibilidade de contaminação, que pode colocar em risco a própria população, os profissionais decidiram suspender a pesca no local por tempo indeterminado. Segundo o grupo de pescadores, várias famílias dependem da atividade como principal fonte de renda.
A Indicação nº 1406/2024, do deputado Fabrício, que é presidente da Comissão de Proteção ao Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, foi feita para que o governo do Estado envie um projeto de lei ao Legislativo concedendo o auxílio extraordinário para esses pescadores durante o período de suspensão.
O deputado não informa o valor do benefício, o que caberá ao governo, caso ele seja acatado. “Enquanto não tivermos um veredito, a pesca no local é muito perigosa. Existe um alto risco de contaminação. Sem o peixe, essas famílias não têm sustento, por isso é importante que recebam essa assistência”, pontuou .
Além disso, há também a preocupação com o meio ambiente. “Casos como esses precisam ser investigados para diminuir o dano o máximo possível e, principalmente, tomar as devidas providências com o responsável pelo crime ambiental”, observou.
A indicação aprovada foi encaminhada à Seama, a quem caberá a decisão sobre o pagamento ou não do auxílio.
Fonte: ES hoje
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