Aprendizado cultural e histórico encanta crianças em Jardim da Penha

Uma manhã de muita diversão, mão na massa e aprendizado lúdico e efetivo para as crianças do grupo 5 do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Zenaide Genoveva Marcarini Cavalcanti, em Jardim da Penha. Nesta sexta-feira (23) as crianças participaram de vivências e experimentações da cultura indígena.

O pátio da unidade de ensino foi decorado com diversas peças e símbolos remetentes à cultura indígena, para que as crianças fossem imersas nas atividades do dia. Assim, foram realizadas diversas vivências, como contação de histórias, piquenique com experimentação de frutas e comidas, música e danças típicas.

A história escolhida foi a lenda do Boitatá, que faz parte do folclore indígena, e divertiu e encantou as crianças ao ser contada de forma lúdica e muito atrativa. Esteiras e cangas foram dispostas no chão do pátio, para ambientar ainda mais os pequenos na história.

Em seguida, a equipe escolar montou estações de grafismo, faz de conta, comidinha com farinha de milho, pesca e confecção de bonecas e petecas de milho. As crianças ficaram livres para circular e experimentar as diversas formas de representação da cultura indígena, e se divertiram o tempo todo.

“Eu aprendi que antigamente as crianças não tinham os brinquedos como eles são hoje, então eles criavam brinquedos e brincadeiras com as coisas que encontravam na natureza”, disse o pequeno Miguel Jardim, enquanto se divertia com a farinha de milho.

“Esse dia foi muito divertido, aprendemos muitas coisas novas. A estação que eu mais gostei foi a da pescaria, mas também gostei muito de brincar com a farinha de milho”, contou Enrico Loureiro, enquanto brincava de desenhar na estação de grafismo.

Aprendizagem lúdica

A temática da cultura e vivência dos povos originários, sobretudo os indígenas, já vinha sendo trabalhada desde o início do ano letivo com os pequenos, sempre relacionando os conceitos com sustentabilidade e preservação do meio ambiente, como explica a professora Vivianne Cardoso.

“Nós já estávamos trabalhando em sala de aula a cultura indígena e os povos originários na perspectiva da sustentabilidade e no respeito com o meio ambiente. Assim, desenvolvendo as múltiplas linguagens, oral, audiovisual e artística, sempre levando em consideração a importância da cultura indígena”, explicou a educadora.

Fonte: PMV