Após 20 anos, Mercado da Capixaba será reinaugurado em julho
Localizado entre as avenidas Jerônimo Monteiro e Princesa Isabel, espaço recebeu um investimento da ordem de R$ 9 milhões e deve contar com lojas de produtos ligados à culinária e à cultura do Espírito Santo Vitória
De portas fechadas há mais de 20 anos após um incêndio que deteriorou sua estrutura, o Mercado da Capixaba será entregue no início de julho no Centro de Vitória. O espaço, que voltou a ser revitalizado em agosto de 2022, terá suas chaves entregues à empresa responsável por sua gestão no próximo dia 4, às 10h, segundo o prefeito Lorenzo Pazolini (Republicanos).
Localizado entre as avenidas Jerônimo Monteiro e Princesa Isabel, o Mercado da Capixaba recebeu um investimento da ordem de R$ 9 milhões e deve contar com 16 lojas, que vão oferecer itens de artesanato, livrarias, cafeterias, lanchonetes e produtos que remetem à cultura e à gastronomia do Espírito Santo. Além disso, um espaço no pátio interno poderá receber eventos como exposições e shows.
De acordo com estimativa da Prefeitura de Vitória, com o retorno do polo cultural e econômico, a expectativa é de que o local seja capaz de gerar cerca de 200 empregos diretos e indiretos.
O Mercado da Capixaba vai servir como gancho para uma retomada do comércio no Centro de Vitória. Nossa expectativa é que empregos sejam gerados, que a economia da região se fortaleça e que o público volte a ocupar o Centro
Sydney Ferreira
•Presidente da Associação dos Comerciantes do Centro de Vitória
O que vai ter no Mercado da Capixaba?
As lojas 01, 04, 05, 06, 07, 08, 09, 10 e 12 devem abrigar restaurantes, bares, choperias e cervejarias artesanais, lanchonetes, bistrôs, cafeterias, pastelarias e confeitarias;
Para as lojas 02, 11, 13, 15 e 16, é sugerido: sorveteria, empório ou mercearia, boutique de carnes, comercialização no sistema varejista de produtos hortifrúti, laticínios, doces, salgados e assemelhados, bares, choperias e cervejaria artesanais, lanchonetes, bistrôs, cafeterias, pastelarias, confeitarias;
Para os módulos 03 e 14, são esperadas lojas de artesanato — local e regional, como de panelas de barro —, galeria de arte, livraria ou sebo, souvenires e floriculturas;
Por fim, nas salas 01 e 02, que ficam no mezanino, são esperados: auditórios, salas de projeção, pubs ou bares temáticos, choperias e cervejarias artesanais, bistrôs, cafeterias, confeitarias e serviços financeiros.
O que não não vai ter?
O diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento do Turismo e Inovação de Vitória (CDTIV), Marcus Gregório, reforçou que o mercado tem o objetivo de ser um espaço público voltado ao turismo e, por isso, alguns tipos de negócio estarão vedados, justamente para que esse perfil seja mantido. São eles:
- venda de eletroeletrônicos;
- venda de artigos de celulares;
- comércio de veículos automotores;
- venda de móveis e utensílios para casa que não sejam artesanais;
- lojas de materiais de construção;
- venda de brinquedos industriais;
- lojas de informática e acessórios;
- serviços de telefonia e internet;
A gestão do Mercado da Capixaba
Em março, a Companhia de Desenvolvimento, Turismo e Inovação de Vitória (CDTIV) lançou o edital de concessão para gestão do mercado. Em maio, uma empresa de Rio das Ostras, no Rio de Janeiro, chegou a vencer o certame, mas foi desclassificada após não apresentar capacidade técnica para gerir o empreendimento capixaba.
Com isso, o Instituto Brasileiro de Gestão e Pesquisa (IBGP), de Belo Horizonte, em Minas Gerais, foi cotado para a gestão, já que era a segunda empresa colocada no pregão, com lance de R$ 55 mil.
Com o contrato, a empresa mineira será responsável por gerir o mercado pelos próximos cinco anos, com possibilidade de prorrogação pelo mesmo período.
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