Pesquisa mostra que Pazolini é o favorito dos eleitores de Vitória.
A paraná Pesquisas divulgou nesta terça-feira (19) estudo sobre situação eleitoral no município de Vitória com perspectivas para as eleições 2024. Se as eleições fossem hoje, segundo a pesquisa, o prefeito Pazolini (Republicanos), em cenário espontâneo, estaria na frente com 12,9%. Ele segue na frente na estimulada, sendo a escolha de 33,1% dos entrevistados.
O estudo foi realizado na cidade entre os dias 14 e 17 de setembro com 720 eleitores. A amostra representativa atinge um grau de confiança de 95,0% para uma margem estimada de erro de aproximadamente 3,7 pontos percentuais para os resultados gerais.
No cenário espontâneo 74% dos entrevistados disseram não saber ou não quiseram responderam a pergunta “se as eleições fossem hoje para prefeito (a) de Vitória, em quem o senhor(a) votaria?”. O prefeito ficou em segundo lugar (12,9%) seguido de “branco/nulo/ninguém” (7,5%), João Coser (PT – 3,2%). Ironicamente, os que representam as extremas opostas, Camila Valadão (PSOL) e Capitão Assumção (PL) foram lembrados por 0,4%, enquanto Luiz Paulo (PSDB) e Tyago Hoffmann foram as escolhas de 0,1%.
Já de forma estimulada – quando se apresentam os nomes dos políticos – o Instituto Paraná analisou dois cenários, um incluindo o nome do ex-prefeito Luciano Rezende (Cidadania) e sem Luiz Paulo. E outro, ao contrário.
Com o tucano na relação, Lorenzo Pazolini (Republicanos) tem 33,1% da preferência dos eleitores, seguido por João Coser (PT) com 20,4%; Capitão Assumção (PL) com 11%; a deputada estadual Camila Valadão (Psol), 9,2%; o ex-prefeito Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB) com 9%; e o deputado estadual Tyago Hoffmann (PSB), com 1,4%. Pelo menos 6,1% responderam não saber em que votar, enquanto 9,9% não votariam em “ninguém” ou em “branco e nulo”.
No segundo cenário da estimulada incluindo o nome de Luciano Rezende, que antecedeu Lorenzo Pazolini, o atual prefeito permanece na liderança, com 33,2%, seguido de Coser, com 19,6%; Luciano (11,7%); Capitão Assumção (10,7); Camila Valadão (8,3%; e Tyago Hoffmann (1,1). Nessa pesquisa, 6% não sabem em que votar, e 9,4% votariam em nenhum dos nomes apresentados ou em branco e ou anulariam o voto.
Rejeição
O nome mais rejeitado é do deputado estadual João Coser, com 28,3% dos entrevistados respondendo o nome do petista à pergunta “em quem não votaria de jeito nenhum”. O também deputado Assumção segue com 24,7%, enquanto o prefeito Pazolini alcança a terceira maior rejeição: 18,8%.
Os percentuais de rejeição dos demais foram: Camila Valadão 14,7%; Luciano Rezende 12,1%; Luiz Paulo 11,8% e Tyago Hoffmann 5,4%. Não sabem ou não responderam 14% e poderiam votar em qualquer uma das opções 2,8%.
Avaliação administrativa
O Instituto Paraná, na mesma pesquisa, avaliou o grau de satisfação dos eleitores de Vitória acima de 16 anos em relação a gestão Lorenzo Pazolini e identificou que 48,2% estão satisfeitos – escolhendo bom (35,5%) e ótimo (12,9%)- 19,3% completamente insatisfeitos – entre ruim (7,5%) e péssimo (11,8%). Um percentual de 31,4% considera que a administração faz um trabalho regular.
Perguntados se, “de uma maneira geral” o eleitor classificaria que a gestão até o momento é positiva 65,1% aprova, 29,4% desaprova e 5,4% não sabe ou não opinou.
Em relação ao Governo Renato Casagrande no estado do Espírito Santo, a percepção dos moradores de Vitória é que é satisfatória (57,2%). Enquanto 20,8% avalia como ótimo, 36,4% como bom. Regular foi a escolha de 27,9%.
Insatifeitos estão 13,6% dos que escolheram ruim (5,8%) e péssimo (7,8%). A gestão Casagrande, na ótica dos eleitores da Vitória é aprovada por 73,2% dos entrevistados, desaprovada por 22,4%, enquanto 4,4% não sabem ou não opinaram.
Mesmo com grande rejeição de João Coser, a maior liderança do seu partido, Presidente Lula (PT) tem feito um trabalho que é aprovado por 49,9% dos eleitores. Já 46,5% desaprovam e 3,6% não souberam responder.
Divide opiniões a avaliação do Governo Lula, uma vez que 38,8% se dizem satisfeitos – 23,5% classificam como bom, 15,3% como ótimo – 37,1% insatisfeitos – 29,9% péssimo e 7,2% ruim. Regular foi a escolha de 22,8% dos que responderam a pesquisa do instituto Paraná Pesquisas.
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