Espírito Santo Ganha Seu Primeiro Resort com Hotel 5 Estrelas e Marina em Guarapari
Guarapari, cidade famosa por suas praias, está prestes a entrar em uma nova era de desenvolvimento turístico com a construção do primeiro resort do Espírito Santo. O projeto, denominado “Wave”, foi idealizado pelo empresário Maely Coelho, proprietário da MedSênior, e está sendo desenvolvido pelo renomado escritório de arquitetura global Creato.
O empreendimento será erguido no terreno do antigo Clube Siribeira, no Centro de Guarapari, adquirido por Maely no ano passado por R$ 25 milhões. O resort contará com duas torres de design contemporâneo e uma marina, inspiradas nos edifícios luxuosos dos Emirados Árabes Unidos. “Se deixarem fazer, isso que vai sair”, afirma Maely, indicando sua determinação em ver o projeto concretizado.
O objetivo do Wave é transformar Guarapari em um destino de turismo de alto poder aquisitivo. Maely Coelho enfatiza que o resort combinará residências e hotelaria cinco estrelas, além de uma marina capaz de receber embarcações de fora do estado. Este projeto promete atrair turistas endinheirados, especialmente de São Paulo, que frequentemente navegam para destinos como Angra dos Reis e Santos. “Queremos atrair turistas com dinheiro que podem movimentar a economia local”, explica Maely.
O design do Wave foi concebido para evitar qualquer sombreamento na praia durante o dia, em todas as estações do ano, atendendo às preocupações dos moradores. “Se fizermos um caixote de frente, como costuma ser feito, fica danoso para a paisagem”, explica Maely. Em vez disso, o design lembra um barco e as ondas do mar, concebido para atrair turistas de alto poder aquisitivo.
“O conceito parte da onda do mar, por isso batizamos o projeto como Wave. O terreno é incrível, é como uma ilha, um lugar paradisíaco e usamos um conceito ultramoderno”, detalha um dos arquitetos do escritório Creato.
Um projeto dessa magnitude requer aprovação em várias camadas do governo e da sociedade. Maely Coelho está preparado para dialogar com moradores, a Marinha, o Ministério Público e outras entidades para viabilizar o empreendimento. “Vamos entender se a cidade quer o projeto. Se os moradores concordarem, a Marinha, o Ministério Público, é isso que vai sair”, conclui o empresário.
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