Comprometidos com a Causa: Agentes de Saúde Participam de Seminário pelo Fim da Violência contra Mulheres
Sabe os agentes comunitários de saúde, profissionais que atuam diretamente com pessoas e famílias nos territórios? Esses servidores têm um grande potencial para acolher e orientar, nas suas rotinas de trabalho, mulheres vítimas de violência. Para sensibilizá-los e capacitá-los, foi realizada, nesta segunda-feira (27), no auditório da Prefeitura de Vitória, a Oficina de Prevenção à Violência Doméstica. A ação reuniu aproximadamente 160 agentes.
A oficina integra a campanha 16 Dias de Ativismo: Vitória pelo Fim da Violência Contra as Mulheres, realizada simultaneamente em mais de 100 países, em alusão a três importantes datas: o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, 25 de novembro; o Dia Nacional de Luta dos Homens pelo Fim da Violência Contra as Mulheres, 6 de dezembro; e o Dia Internacional dos Direitos Humanos, 10 de dezembro. Na capital, a campanha é conduzida pela Secretaria de Cidadania, Direitos Humanos e Trabalho (Semcid).
Sensibilização
Divididos em duas turmas, pela manhã e à tarde, os agentes participaram de painéis expositivos sobre a Lei Maria da Penha, os serviços disponíveis no município para o atendimento às mulheres que vivem relacionamentos abusivos, como o Centro de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência (Cramsv), a Casa Rosa, os Conselhos Tutelares, e os canais de denúncia das violações.
“Precisamos do envolvimento de todos para que meninas e mulheres tenham uma vida digna e livre de violência em nossa cidade. Nesse sentido, a sensibilização dos agentes comunitários de saúde é muito importante”, diz a gerente de Direitos Humanos da Semcid, Renata Segóvia. Na oficina, segundo Renata, foi apresentada a eficiência e a facilidade de acesso a equipamentos como o Cramsv e a Casa Rosa, para a quebra do ciclo de violações. Ela citou, como exemplo, o Cramsv, que realiza cerca de 3 mil atendimentos por ano.
“E em 17 anos de existência, entre as mulheres atendidas pelo Cramsv, não houve nenhum registro de feminicídio. Ou seja, o atendimento psicossocial, o acompanhamento das famílias e até, nos casos mais graves, a solicitação de medidas protetivas e o uso do Botão do Pânico, têm preservado vidas”, conclui Renata.
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